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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nem para mim, nem para os outros

Certo dia, ano de 2006, quando cheguei na faculdade, antes de início da aula, encontrei umas colegas na cantina e começamos a conversar. Então uma delas olhou pra mim e disse: - Essa saia ficou muito feia em você, não combina! Então eu falei pra ela: Eu estou perguntando alguma coisa a você? E ela respondeu: Não, mas eu sou assim, sou sincera! E novamente respondi: Não, você não está sendo sincera, você estaria sendo sincera se eu tivesse perguntado a você como ficou a saia. Como não perguntei você não está sendo sincera, você apenas está sendo cruel, falando algo que pode me deixar triste e chateada. Se você não pode fazer um elogio, ou falar uma coisa boa para o outro, então é melhor não falar nada. Ela ficou sem jeito e acabou pedindo desculpas.... Tudo bem passou o fato.Algum tempo depois estávamos novamente na cantina, porém, em grupos separados, quando ouvi uma garota fazendo uma crítica a essa minha colega, não lembro bem o que a garota falou, só sei que ela respondeu como eu tinha respondido a ela e inclusive me citou, ou seja, sentiu na pele o que eu tinha sentido quando me falou aquelas coisas.Bom, mas o que eu fico pensando é porque as pessoas tem a necessidade e o prazer de ficar ofendendo outras pessoas. O que elas agregam para sua própria vida fazendo isso? E o pior é que isso acontece sempre, inclusive dentro na nossa própria casa. Teríamos mil exemplos para citar, mas acredito que apenas um baste para refletirmos.

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